drakemberg

A visão longinqua daquela muralha, que corre de norte para sul ao longo da Africa austral,e à  qual nunca cheguei.ficou-me a recordação.assemelha-se,À  escarpa da chela,Angola,que tem a seus pés o deserto da namibia, que contempla, há¡ milhões de anos numa estenção de cerca de 150 kilometros.

segunda-feira, abril 18, 2005

Rumo ao desconhecido

Eram duas da tarde, quando o velho Nord-Attlas lvantou rumo ao sul.Ia carregado até ao tutano de militares e carga.Não sei porquê,pela primeira vez em um ano,e olhando em redor tive a sensação de que estava ali a mais,que não pertencia ao conjunto,destoava; para ser mais preciso;sentia-me fora do contexto .Era a unica farda destonalizada do conjunto,dava-me a impressão que estava apanhando uma boleia para qualquer destino que desconhecia.E como sempre fazia lá estava eu mirando tudo o que se desenrolava três a quatro kilómetros abaixo,era uma necessidade pessoal e intima!Como que uma dependencia estranha e intransmissível.Prcebes?Há duas horas que alàvamos pelos céus de Angola.As florestas do Quanza Norte e Quanza Sul estavam dando lugar A anharas e zonas montanhosas do centro do território,tinha-se escapado aos meus olhos as zonas cafeeiras,e eram vizíveis as zonas de milho abacaxi sisal a perder de vista.Era vizivel em baixo a picada de terra batida que ligava Luanda ao Huambo.Fizera por lá a primeira viagem quatro anos antes.Angola àquele tempo não se podia dar ao luxo de ter estradas asfaltadas. Não por falta de riqueza mas porque assim era!A viagem dizia foi uma autentica odisseia.E começou assim?no dia,e hora aprazado lá estavam cerca de setecentos mancebos " era assim que nos chamavam"no largo do Radio Club ao bairro do café;as camionetas começaram a chegar pouco depois.Não! não eram expressos de luxo,mas simples camiões de carga todas eles da marca Magirus,que tanto davam para transportar brita, areia, pedra, porcos, bois, e agora nós.Era o Império no seu explendor.Aos camiões tinha-se-lhe posto apenso a última tecnologia no transportes de pessoas.Consisria no seguinte:Na caixa aberta dos ditos foram-lhe colocadas tábuas transversais onde nos sentàvamos dez adez

sexta-feira, abril 08, 2005

Úau cá estou Luanda

Amanhecia em Luanda.Quàse há um ano que havia saído de cá.Na àgua o flip flop,dos roncadores e das palmetas era constante.Era costume vir para aqui à pesca nos momentos de lazer,a marginal a isso solicitava.Sobranceiro ao porto marítimo,erguia-se o barrocal!De côr ocre;autêntico cagadoiro colectivo de quem descia e subia por ali;e eram aos milhares.Pessoas e principalmente trabalhadores operàrios vindos do Sambizanga e do Marçal rumo ao trabalho que os esperava lá em baixo na marginal no porto na baixa etc.Era tambem a primeira impressão que se retinha quando se chegava a Angola por via marítima.Começàmos a acostar ao cais por volta das oito horas.No cais os guindastes aprumados pareciam figuras fantasmagóricas;assim como o sargento que no cais nos aguardava afim de nos encaminhar.