Bom-dia Matadi
Naquela noite demos conosco a conversar animadamente.O assunto visava a ainda recente independência do Congo Leopoldville,agora; Kinshasa,e a adaptação a que o evento nos obrigara.Alias as ordens emanadas das patentes superiores eram claras,no sentido de ser-mos; corteses,e cordiais para com as autoridades do novo,aliàs noví
ssimo país.Qualquer atrito seria inconcebivel.Estàvamos sediados no posto fronteiriço de Noqui,a escassos quatro kilómetros da cidade portuària de Matadi.Este porto embora fluvial era de impotância vital,para toda aquela região e recebia navios de grande porte.Era lá que estava sediado o comando congolês do baixo Congo.As visitas ao nosso lado eram frequêntes.Era vê-los,quatro, ou cinco soldados sentados no jeep,e o oficial de pé direito como um pau numa pose austera de militar superior.Era curioso e motivo de riso; pois faziam a continência aos cabos,e ignoravam os oficiais;claro que nós não nos fazia-mos rogados e respondia-mos com uma continência à boa maneira Lusitana.Tivemos que engolir muitos sapos.
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