drakemberg

A visão longinqua daquela muralha, que corre de norte para sul ao longo da Africa austral,e à  qual nunca cheguei.ficou-me a recordação.assemelha-se,À  escarpa da chela,Angola,que tem a seus pés o deserto da namibia, que contempla, há¡ milhões de anos numa estenção de cerca de 150 kilometros.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Uma tarde como tantas outras

Deambulara todo o Santo dia pelas imediações.Comera laranjas e limões roubadinhos de fresco,e vejam a sorte um pouco de atum e pão oferecido pelo sujeito da bomba.Ao fim do dia, uma Bedford apareceu! O sinal universal de stop, foi acionado;o homem parou, era mestiço.Luanda perguntei? Bailundo disse ele! Aceitei.A distância não era muita,talvêz nem chegasse aos cem kilómetros.No caminho fui pensando que, talvêz tivesse feito mal,mas já era tarde.Estes pensamentos, ocorriam-me porque sendo um pequeno povoado, em que a luz fornecida por geradores, era desligada bem cedo ainda,o que indiciava uma povoaçao sem vida a partir de certa hora,e de tão pequena tornar-se-ia tenebrosa.Eu tentava afastar estes pensamentos,mas debalde.Iamos conversando, sobre tudo o que nos vinha à cabeça.Incluimos até, o que estava a acontecer em Angola. Ele traquilizou-me, com tudo o que eu já sabia; que ali não havia nada,que era só lá para cima etc,etc.Os mestiços, eram assim como que, uma criação genuinamente portugueza,não desprezam o pai, mas era à mãe que, dedicavam o seu mais genuino amor e carinho e a quem faziam frequêntes visitas.Devíamos já ter passado mais de metade do iteneràrio. No céu desenhavam-se sinais de tormenta,para mim não era bom,mas não disse nada,ainda demoràmos mais de hora, hora e meia na viagem mas, por fim entràmos na vila do Bailundo. O homem deixou-me após as habituais despedidas,junto àquilo que,devia ser café, estalagem etc,antes de entrar dentro do estabelecimento, o que não fiz! Antepunha-se uma baranda tèrrea,salvo erro com um ou dois degraus, foi por ali que fiquei, na esperança de apanhar outra boleia para qualquer parte, desde que fosse para norte.Não ia ser fàcil àquela hora, já era bem de noite,mas a sê-lo, teria que ser por ali que qualquer camião teria que passar.No céu aproximava-se uma tormenta e das grandes.Os índícios, eram bem visíveis no firmamento, pelas enormes descargas termoeléctricas que, desenhavam no céu tentàculos de côr purpura que se estendiam no firmamento em todas as direcções, qual sistema nervoso gigante, retratado como que, em ecografia gigante,os primeiros pingos caíram antecedidos de grande ventania,abriguei-me mais por baixo da cornija da construção.Ao longe,para Oeste como que um espectro fantasmagórico, era visível atravès dum rasgo nas nuvens,resquícios da claridade do dia que já tinha ido e que dava à noite um ar tenebroso.Chovia já copiosamente.Bem precisava que Deus me não abandonasse naquele momento.Teria que ser como o homen que alcandorado no promontòrio,e olhando para baixo onde as ondas se vinham estourar contra as rochas,pensava? Que infeliz que eu sou,pois que me aconteceu este precalço,mas não! a qualquer um poderia ter acontecido o mesmo!Mas não seria qualquer um que ficaria tranquilo como eu!

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