A visão longinqua daquela muralha, que corre de norte para sul ao longo da Africa austral,e à qual nunca cheguei.ficou-me a recordação.assemelha-se,À escarpa da chela,Angola,que tem a seus pés o deserto da namibia, que contempla, há¡ milhões de anos numa estenção de cerca de 150 kilometros.
A decisão estava tomada
Estava novamente destacado. E desta vez para a zona do Namibe.Daí, fui destacado para o pequeno povoado de Porto Alexandre, era uma terra piscatória,e a mais a sul do território.No dia aprazado, e com guia de marcha para os caminhos de ferro de Moçamedes,lá estava o heroi, mais alguns mancebos tambem escalados para seguir viagem.E lá fomos nós, serra acima e serra abaixo.O comboio serpenteava pelo crato rochoso,como que deslizando,calcurreava as vertentes mais inóspitas,até atingir a planura serena do deserto da Namíbia que se vislumbrava bem mais abaixo esporàdicamente.O comboio deslocava-se em curvas de nível,o que tornava possivel a descida dum planalto que se alcandorava a cerca de três mil metros de altitude a partir da planura,que se estendia dali até ao mar e a escassos metros acima do seu nível.Chegados lá abaixo o deserto apresentou-se-nos,com todo o seu explendor.Se mais não fosse pela quietude e silêncio que nos envolvia.O combóio corria pela planura selvagem em linha recta.Parou uma única vez! e na estação um nome em português podia ler-se:Estação de Vila Arriaga.Esta paragem devia de ser um tributo aos mucubais pois juntavam-se ali em grande número,e numa algarviada que só eles compreendiam.É curioso que foi aí mesmo que tive o primeiro contacto com o povo mucubal,com o qual me familiarizei nos tres meses que por ali andei.Era de facto um povo típico,com um cunho próprio.O cabelo empastado com bosta de boi,e devidamente ornamentado,o corpo colorido com lamas que só eles sabiam a alquimia,em profusão usavam bissangas muitas bissangas multicores e espalhadas por todo o corpo tornoselos punhos pescoço cintura e no peito com as quais esmagavam as mamas repuchando os mamilos pondo-os a apontar para o céu.Os homens ornavam-se com as mesmas lamas,mas em vês de bissangas usavam e abusavam dos artefactos de cabedal por eles mesmos manufacturados.Eram parecidos com os seus irmãos do planalto os M"uilas,creadores de gado e tal como eles com centenas de cabeças.O comboio estava quedo e mudo.E parecia não ter pressa de partir.O funga funga como era conhecido pelos nativos,devia de suscitar a curiosidade deles; pois juntavam-se ali às dezenas à sua passagem.Eram povos muito altaneiros orgulhosos e pensabumdos.Tinham uma filosofia de vida única,os europeus que por lá passaram,aprenderam isso com eles.E na Europa quando os ouvimos falar que aquela terra lhes ficou no coração sem saberem muito bem defenir o porquê? É aí mesmo, na causa que emana,da pròpria causa formal e que tudo circunscreve; é que está o fascinio.Os secùlos sentados como se o tempo estivesse parado,com aqueles pés enormes, de calcurrearem kilómetros Juntavam os joelhos ao queixo e neles apoiavam os cotovelos e assim ficavam horas,e horas como que em extâse.
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