A Miscelânea
Deviamos estar em julho de mil novecentos e sessenta e um.E se me não engano as tropas vindas do continente já deviam estar por aqui há cerca de um mês.O relacionamento entre nós,eles.e os naturais começara em degelo.O que era muito bom!Já era vulgar ,na parte da manhã no clássico jogo de footbal,entre nós Cês e os Is,misturarem-se caçadores especiais, e isso daí para a frente passou a ser corriqueiro,até o convívio entre todos se nivelar.Nessa mesma tarde,eu mais uns colegas,fomos dar uma volta pelo rio; na barcaça que, para o efeito tinhamos ancorada ao cais.Era uma barcaça que estava dada ao serviço da marinha, e do exercito.Em ferro,e com um motor perkins de grande potencia.O rio tinha no local uma corrente de dozs a quatorze nós,fora da enseada por ele mesmo creada.Era aí na calmaria que ele se tornava mais perigoso.Pois era aí também, que se juntavam às centenas;jacarés enormes.Estas movimentações cortavam a rotina.Alem de poderem ser incorporadas nas missões de serviço.Desciamos o rio até Boma;cidade portuària congolesa na margem direita do rio.Estas missões decorriam arbitràriamente à revelia das ordens de comando.No regresso,e isto horas depois!entretinhamo-nos em pleno centro da corrente a mergulhar nas àguas caudalosas.Èramos devidamente amarrados com uma corda.O desafio consistia em:no mínimo conseguir-se ficar parado.A água era dum castanho acobreado.Talves devido aos sais de cobre dissolvidos nela,pela proximidade das minas de cobre do Mavoio Maquela do Zombo.Dias depois sentimos na pele, todos os que mergulharam na torrente,fortes dores de ouvidos, e dois dias depois aí estava instalada uma otite catarro purulenta, com saida de sangue.Ainda passados quarenta e tal anos aparece sasonalmente, como que a lembrar-me aqueles tempos agitados.Estes posts referem-se à parte humana e divertida da dita guerra.Mas neles mesmo assim o perigo rondava por perto.E já que não o podíamos evitar,tinhamos de o temperar,com um pouco de fantasia.A parte sórdida estava em força,e farejava-se à distância.
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