drakemberg

A visão longinqua daquela muralha, que corre de norte para sul ao longo da Africa austral,e à  qual nunca cheguei.ficou-me a recordação.assemelha-se,À  escarpa da chela,Angola,que tem a seus pés o deserto da namibia, que contempla, há¡ milhões de anos numa estenção de cerca de 150 kilometros.

segunda-feira, janeiro 03, 2005

(((((Uma história à Rocambole)))))

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Talvez fossemos,de trinta a quarenta homens no destacamento.Pelo que me lembro,oficiais cinco,sargentos três,destes todos ,o único que deixou saudades foi o alferes Flores.O mais repudiado era sem duvida o alferes Formigo.Este sempre a puchar o queixo para cima,como se estivesse em qualquer unidade de èlite.Olhava por cima do ombro,como se fosse rei e senhor;Uma tristeza.Tinha vindo segundo se contava da escola do exercito,vivia à parte do resto do pessoal.Patrulha comandada por ele todo o pessoal tinha de ser nomeado.Aquele ao contràrio convivia com todo o pessoal subalterno,quàse num plano de igualdade.Patrulha comandada por ele todo o pessoal o acompanhava voluntàriamente.Por isso mesmo;nós o adoràvamos como pessoa,e como amigo.Um dia como era norma lá estava eu,mais dois soldados angolanos,de patrulha nocturna à povoação.A terra já tinha pouca gente.O faroleiro e mulher,o Vasconcelos funcionário do correio local e mulher,com quem casara por procuração dizia-se.Muito jovem e muito atraente.estas situações instàveis criam grandes problemas de muita ordem;e um deles e não menor era a carência de relacionamento sexual.Èramos todos jovens não esquecer.Aí estava um problema para pessoas como o alferes Formigo.Nessa dita patrulha e no sossego da madrugada,as luzes da balizagem do rio tremulinavam até ao fundo do horizonte.Era um cenário de paz com Deus e com os homens.Eis senão quando no silêncio da noite africana;gritos apavorados ecoaram.Forçoso era acorrer! e foi o que fizemos.Estàvamos de facto perante uma ocorrência.Alcandorado ao cimo da escadaria,qual fantasmagórica figura,lá estava o Vasconcelos funcionário do correio local,e cuja residência se fundia com o mesmo.Gritava ele que? Todas as moites,alguém assomava ás janelas do seu quarto afim de ver sua mulher desnudar-se.Subimos a correr a escadaria central que nos levava ao cimo.Esta escadaria,era ladeada por degraus de cerca de meio metro de altura,e guarnecidos em todo o comprimento por vasos de roseiras.Estes guarneciam,a pequena colina,onde se alcandorava o edifício,e prgrediam em curvas de nível até ao cimo.Ao corrente do sussedido;gritamos em voz alta!Amigo Vasconcelos quem quer que se encontre aqui escondido,vai sair de lá como um coelho.E!Acto contínuo puxàmos com violência a culatra da metralhadora que transportàvamos connosco. O ruido deve ter soado sinistro no silêncio da noite.Acto contínuo começàmos a inspecionar um a um todos os degraus,e sempre a falar sai daí caralho etc.Ao terceiro degrau ,lá estava ele, o alferes Formigo atràs das roseiras.Mal nos viu implorou nosso cabo veja o que vai fazer.Só tive tempo de lhe responder em surdina.Rasteje e escape-se,e ele assim fêz.Era degradante ver um oficial com aquele aprumo descer àquele ponto.Bem fazia o alferes Flores que neste campo se juntava a nós nos bacanais com as congolesas que nos visitavam para o efeito. Durante o tempo que lá estive,tive de aturar o Vasconcelos,diga-me nosso cabo quem era o militar.Eu respondia!Não encontrei ninguém.nunca soube pelo menos pela minha boca.Dias depois levou-me ao local e mostrou-me? Na parede eram visíveis sinais de esperma.Tive de persuadir o Vasconcelos de que não vira ninguém.Debalde; pois sei que nunca acreditou.Ficou por isso até hoje na dúvida.De regresso há base foi deprimente ver um homem,vergado sob seus galões;ao ver-se perdido,da razão que o animava;frente a frente a um militar de patente inferior.Fiquei para sempre a saber o que escondem galões,gravatas,e correlativos

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